terça-feira, 29 de junho de 2010

FONDUE DE FRUTAS VERMELHAS by Era Uma Vez Um Chalezinho

Estava lendo a Veja SP e me deparei com uma dica de receita de uma fondue de frutas vermelhas, chamada de Berrymallow, que é servido em um restaurante de SP. Entrei no site e vi que é superfácil de ser feita. Mesmo já estando disponível na web (http://vejasp.abril.com.br/noticias/fondue-berrymallow-era-uma-vez-um-chalezinho), vou deixá-la registrada aqui no blog. Aumentei um pouco a lista de acompanhamentos. Afinal, se fica gostoso porque não?! rs

FONDUE DE FRUTAS VERMELHAS by Era Uma Vez Um Chalezinho

100g de morango batido e coado
100g de framboesa batida
100g de amora batida
200g de açúcar de confeiteiro
1 dose de licor de cassis
200ml de creme de leite fresco
1/2 cálice de cointreau (licor de laranjas amargas)
minissuspiros para acompanhar
fatias de bolo de chocolate para acompanhar
fatias de pão de ló para acompanhar
waffles de baunilha ou chocolate para acompanhar
rodelas de banana para acompanhar (yes, nós temos bananas!)

Coloque numa panela o açúcar de confeiteiro e deixe dissolver, acrescente o creme de leite, o cassis, e o cointreau, após engrossar despeje as frutas batidas e deixe pegar cremosidade, está pronto. Sirva em um rechaud apropriado, espetando os acompanhamentos e envolvendo-os na fondue.

BOLO DE ROLO COM SORVETE DE COCO E NOZES

Como falei no post anterior, fiz um jantar informal do fds passado. E continuo o assunto dando uma dica de sobremesa facílima. Não chega a ser exatamente uma receita, pois como vocês já devem saber, morro de preguiça de fazer doces e sobremesas. Então, virei expert em montar delícias com coisas prontas. Basta ir a um bom supermercado e ficar de olho para descobrir coisas deliciosas e de qualidade. Desta vez encontrei no Pão de Açúcar (sempre um lugar de gente feliz) um bolo de rolo divino. E resolvi fazer uma homenagem aos meus amigos pernambucanos (de coração e RG – Fernando, Marilene, D. Alene, Antonio, Luciana, Daniel...). Para quem não sabe o que é um bolo de rolo, imagine um rocambole cuja a massa é extremamente fina e delicada, tanto, que dissolve na boca. E por isso é feito de muitas, muitas voltas de recheio. Hoje, além da tradicional goiabada os recheios variam entre doce de leite e chocolate. Mas por favor, nunca, nunca mesmo chame um bolo de rolo de rocambole quando estiver perto de um pernambucano. Pois, isso é caso de morte e com a devida razão. E é para eles que eu canto:"...eu sou mameluco, sou de casa forte, eu sou de Pernambuco, eu sou o Leão do Norte!" Saudades de vcs e viva Lenine!

BOLO DE ROLO COM SORVETE DE COCO E NOZES

1 bolo de rolo grosso c/ recheio de goiabada (existem diversas grossuras de bolo de rolo)
1 pote de sorvete de coco com nozes (usei o da La Basque)
Algumas folhas de menta ou hortelã para decorar (se vc tem paciência pra decorar, pois eu não tenho...rs)

Mais bobo impossível! Corte fatias não muito grossas do bolo de rolo e ponha uma fatia em cada prato de sobremesa. Em cima de cada fatia ponha uma bola de sorvete não muito grande. Decore com uma folhinha de menta e sirva imediatamente. O sorvete de coco casa perfeitamente com a goiabada (bem melhor que o imbatível sorvete de creme). Se você morar no Nordeste, pode trocar o sorvete de coco por um de tapioca (adoooro!), ou de nata, ou melhor ainda, natagoiaba (sorvete bem suave de nata com riscos de goiabada).

segunda-feira, 28 de junho de 2010

SOPAS FRIAS - GAZPACHO E PEPINO C/ IOGURTE

Neste fds dois amigos tiveram que passar por cirurgia odontológica e automaticamente começou a campanha: 100% sorvete. Como me arrepio só de pensar em ter que passar 72h se alimentando exclusivamente de um produto e ainda mais ele sendo doce, resolvi colaborar. Existem diversas opções de sopas frias. Perfeitas para o verão e para essas ocasiões. Seguem duas receitas deliciosas, nutritivas (pq não?!), refrescantes, salgadas e rápidas de serem feitas (vai tudo pro liquidificador) e que servi no jantar deste sábado, onde reunimos os queridos integrantes das familias Rocha, Pedrina e Neiva para um jantar informal e muito batepapo.

GAZPACHO (SOPA FRIA DE TOMATE) – 1litro
SOPA FRIA DE IOGURTE E PEPINO – 1 litro

GAZPACHO
2/3 garrafa de passata de tomate (afinal ninguém merece pelar e tirar as sementes de tomates)
2 pepinos japoneses descascados e em cubos grandes
1 cebola pequena em cubos grandes
½ pimentão vermelho em cubos grandes
1 dente de alho descascado e picado
1/3 talo de salsão ou aipo (opcional)
Azeite extravirgem, sal e pimenta do reino ao seu gosto

Ponha a passata de tomate no liquidificador e os cubos de pepino, e com a função pulsar vá triturando tudo aos poucos. Isso evita ter que acrescentar água na preparação. Depois de 3 ou 4 pulsos pode mudar para a função liquidificar e manter assim até o final, acrescentando aos poucos os ingredientes restantes e batendo bem até ficar uma sopa de aspecto lisa, cremosa e uniforme. Existem diversas receitas de gazpacho. A tradicional leva 2 fatias de pão (de onde vem o nome da receita) embebidas em água para ajudar a dar consistência, mas como estamos utilizando passata e não tomates frescos, conseguimos essa consistência sem precisar do pão (que beleza, assim fica mais light). Também evitamos utilizar ingredientes verdes (pimentões, salsa, etc) pois estes podem deixar o visual da sopa meio turvo, escuro. Guarde seu gazpacho em um recipiente fechado na geladeira até a hora de servir. Os especialistas recomendam guardá-la por 24h antes de servir e assim apurar todos os sabores, mas nada impede de servi-la logo após o preparo. Para acompanhar, corte diversos vegetais em cubinhos (salsa, cebola, vagem, salsão), azeite, pães e pimenta. Sirva em tigelinhas ou em xícaras grandes.

SOPA DE PEPINO
3 potes de iogurte natural integral (sem açúcar ou mel ou outro adoçante)
1 a 2 potes de água mineral (use um dos copos de iogurte para medir)
150g de nozes, castanhas ou amêndoas
2 pepinos japoneses descascados e em cubos grandes
2 colheres de dill ou endro fresco (vc pode trocar por um pouco de menta ou hortelã)
Azeite de oliva extravirgem
Óleo de nozes (opcional)
Sal e pimenta do reino ao seu gosto.

Ponha tudo no liquidificador e bata bem por no mínimo 3 minutos. Guarde tampado na geladeira até a hora de servir. Sirva em tigelinhas ou xícaras grandes.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ESPAGUETTI C/ CAMARÕES E MOLHO ROSÉ C/ LEITE DE COCO

No final de semana improvisamos um jantar na casa de nossa amiga Livia, que está indo passar uma temporada em Londres, pra botar o papo em dia e saber como foi a sua viagem de despedida de sua casa em Angra dos Reis. Com certeza, um adeus com estilo a este país tropical. Os ingredientes selecionados por ela remetiam a esse clima praiano e como bom nordestino que sou não me fiz de rogado e inventei algo prático e delicioso. É claro que todo o esforço que fiz foi pra sobrar mais tempo pro nosso batepapo, mesmo assim deu tempo de fazer duas receitas. Confiram!

ESPAGUETTI C/ CAMARÕES MOLHO ROSÉ C/ LEITE DE COCO – 4 a 6 porções.
MEDALHÕES DE SALMÃO EM CROSTA DE GERGELIM

ESPAGUETTI
500g de espaguetti (gostamos do mais fininho no. 1 ou no. 3 de grano duro)
400g de camarões pré-cozidos e limpos descongelados
1 lata de tomate pelado (pq ninguém merece pelar tomates!)
1/3 de garrafa pequena de leite de coco
Sal e pimenta do reino ao seu gosto
Azeite de oliva
5 dentes de alho inteiros e descascados
2 colheres de sopa de salsa, coentro ou manjericão fresco picadinho (escolhas apenas uma erva)

SALMÃO
4 medalhões de salmão descongelados
Gergelim (tanto faz, pode ser do preto ou do branco)
Sal e pimenta do reino ao seu gosto
Azeite de oliva

Ponha a água do macarrão para ferver com sal. Em outra panela ponha um pouco de azeite e deixe esquentar, acrescente o tomate pelado e o seu próprio suco, tampe e deixe ferver por 5min. Destampe e com a colher parta os tomates em pedaços menores, tempere com sal e pimenta, volte a tampar e deixe cozinhar por mais 5min. Tempere os dois lados dos medalhões com sal e pimenta do reino. Cubra toda a parte superior de cada medalhão com cerca de uma colher de sopa de gergelim. Com uma das mãos faça uma leve pressão para fixar o gergelim de forma que fique uma camada firme e uniforme, mas tome cuidado para não achatar os medalhões. Ponha o macarrão para cozinhar pelo tempo que determina a embalagem. Em uma frigideira grande esquente bastante azeite e ponha os dentes de alho e doure-os levemente. Acrescente os medalhões com a camada de gergelim virada para baixo. Deixe dourar por 4min, enquanto isso, gire levemente a frigideira de vez enquando para continuar dourando o alho e fazendo com que o azeite aromatizado banhe os medalhões. Com cuidado para que os medalhões não quebrarem, vire-os para que fritem o outro lado por 2min. Retire os medalhões e mantenha-os aquecidos. Na mesma frigideira acrescente um pouco mais de azeite e junte os camarões refogando-os. Enquanto isso, bata no liquidificador o tomate pelado já cozido com o leite de coco. Volte o molho já batido para a panela, acrescente os camarões e dentes de alho, mexa bem, prove os temperos e deixe ferver por 1min. Apague o fogo, acrescente a erva escolhida e mexa. Escorra a massa que a essa altura já deve estar cozida e junte ao molho. Sirva imediatamente acompanhado dos medalhões de salmão.

BATATAS PICANTES AO FORNO

Ontem comemoramos o niver de nossa querida amiga Bell e decidimos fazer um jantarzinho para botar o papo em dia. Começo de semana e pra não me sobrecarregar optei por um cardápio fácil: carne grelhada + molho (q fiz um dia antes) + risoto + batatas ao forno. Hoje vou postar a receita da batata ao forno, pois foi a grande estrela da noite, mesmo eu ingenuamente tendo feito pouca, pois era basicamente para substituir o risoto para o Anderson, já que ele não consome arroz nem com reza brava, muito queijo ou creme de leite...rs.

BATATAS PICANTES AO FORNO – 4 porções

6 a 8 batatas médias c/ casca cortadas em cubos bem grandes (morro de preguiça de descascar batatas, então, sempre lavo-as bem e mando-as pro forno).
½ garrafa de creme de leite fresco (nunca é demais explicar, creme de leite de caixinha ou lata não suportam longos cozimentos)
Bastante azeite de oliva
Sal ao seu gosto
Bastante páprica picante e pimenta do reino moída (no olhômetro, meia colher de sobremesa rasa)
Um pouco de queijo parmesão ralado (pouco mesmo, não precisa entupir de queijo, okay?)

Pré- aqueça o forno em temperatura máxima. Enquanto isso lave as batatas e corte-as. Em um refratário ponha bastante azeite, o sal, a pimenta e a páprica e misture com os dedos. Jogue as batatas nessa mistura e mexa bem com as mãos, para que todo os lados das batatas sejam temperados. Adicione o creme de leite por cima das batatas e finalize salpicando levemente um pouco de queijo, pois a ideia aqui é que o queijo ajude a dar uma cor mais bacana a batata e não sobrepor seu sabor ao dela. Leve ao forno por 40 a 50min, até que esteja bem cozida e com as extremidades dos cubos bem dourados. Sirva ainda quente, podendo substituir o arroz como acompanhamento de carnes assadas ou grelhadas.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

FOLHADOS DE ASPARGOS E QUEIJO BRIE C/ MOLHO DE MANTEIGA

Segue mais uma receita simples e elegante de entrada a la Cordon Bleu. E como sempre gosto de frisar, o segredo é usar bons ingredientes e ter um pouco de jeito (e paciência) na hora de montar as porções individuais. Acredite, com pouco esforço você vai fazer bonito com essa receita!

FOLHADOS DE ASPARGOS E QUEIJO BRIE C/ MOLHO DE MANTEIGA – 8 porções

1 pacote de massa folheada congelada (no livro eles ensinam a fazer a massa, mas trabalhosa demais)
16 pontas de aspargos finos frescos (meça aproximadamente 6cm da ponta para o centro)
80g de queijo brie cortado em 8 fatias
150g de manteiga sem sal gelada e cortada em cubos
1 ovo batido (para pincelar)
1 colher de chá de suco de limão
2 colheres de sopa de ciboulette cortada em rodelas (versão mais fina e com sabor mais intenso que a nossa cebolinha)
100ml de água
Sal e pimenta do reino ao seu gosto

Deixe a massa folheada descongelando e pré-aqueça o forno a 200º C. Cozinhe as pontas dos aspargos por 2 a 3 minutos em água e sal. Escorra-as e ponha-as imediatamente em uma tigela com água e cubos de gelo para esfriarem completamente. Esse choque térmico serve para deixar os legumes com cores mais vivas e crocrantes, parando o cozimento no ponto certo. Escorra-os e reserve-os. Abra a massa folheada já completamente descongelada e corte-a em 16 quadrados ou losangos do mesmo tamanho. Distribua a massa em 2 ou mais formas com cuidado para ela não esticar (se esticar ou deformar, ajuste-a para o formato original). Em metade dos pedaços de massa folheada, com uma faca bem afiada, faça leves cortes na parte superior criando um quadriculado. Pincele a massa com o ovo e leve-a ao forno por 15 min ou até estar completamente assada, alta e dourada. Apague a chama do forno, e deixe a massa folheada dentro dele para não esfriar, e aproveite e ponha os aspargos junto para que aqueçam levemente até o momento do prato ser montado. Para o molho leve a água ao fogo até ferver, abaixe o fogo e acrescente os cubos de manteiga aos poucos batendo bem a cada adição com ajuda de um batedor de arames (fouet), até formar um creme espesso. Apague o fogo e tempere com sal, pimenta, suco de limão e ciboulette. Monte em pratos individuais colocando um pedaço de massa folheada uma fatia de queijo, duas pontas de aspargos e cubra com a massa folheada quadriculada. Deixe que as pontas dos aspargos fiquem um pouco para fora da massa folheada, criando um charme a mais na apresentação. Finalize pondo um pouco do molho na lateral da massa folheada.

QUICHE DE FRUTOS DO MAR

Eu adoro quiches (empadão sem a cobertura de massa– ou seja, mais pratica ainda) porque elas são de uma versatilidade incrível. Pois geralmente podem ser servidas tanto quentes como frias, podem ser feitas com um pouco de antecedência e tirando a base de massa e o creme básico da cobertura, você pode se arriscar (ou improvisar) e usar o que você tiver em sua geladeira ou despensa. Hoje vamos de mais receitas a la Cordon Bleu e espero que curtam bastante. Tenho certeza que sim!

QUICHE DE FRUTOS DO MAR – 6 a 8 porções

MASSA PODRE SALGADA
200g de farinha de trigo comum
1 pitada de sal (para tortas doces, exclua o sal)
100g de manteiga ou margarina sem sal gelada e cortada em cubos
1 ovo levemente batido (pode usar um garfo)
2 ou 3 colheres de sopa de água gelada

RECHEIO
200g de camarões sem cabeça e casca cozidos no vapor
170g de carne de carangueijo cozida e escorrida
3 ovos
250ml de creme de leite fresco
Noz moscada, pimenta do reino e sal ao seu gosto
50g de queijo gruyère ralado grosso (caso não tenha, improvise com uma boa mussarela)

Em uma tigela grande peneire a farinha e o sal, junte os cubo de manteiga e misture tudo com as pontas dos dedos ou com um garfo até formar uma farofa bem úmida. Se usar os dedos faça o mais rápido possível para que o calor da mão não derreta a manteiga. Faça uma cova no centro da massa e junte o ovo batido com a água e misture bem até criar uma massa uniforme e lisa. Se a massa ficar muito pegajosa, acrescente um pouco mais de farinha de trigo, se ficar muito seca, um pouco mais de água gelada. Para finalizar a massa amasse-a com as mãos para formar uma grande bola lisa, uniforme e que não grude nem nas mãos nem na tigela, lembrando mais uma vez que o calor das mão pode derretar a manteiga. Embrulhe a bola de massa em filme plástico e leve-a a geladeira por no mínimo 20min para descançar e gelar. Abra a massa com a ajuda de um rolo entre dois pedaços de filme plástico até ela ficar com meio centímetro de espessura e maior que a área da forma. Retire o plástico de cima da massa e enrole-a no rolo e leve-a para cima da forma. Desenrole a massa em cima da forma e com a ajuda dos dedos vá empurrando-a para as bordas da forma. Quando todas os cantos da forma estiverem preenchidos com a massa, passe o rolo em cima da forma para cortar o excesso. Congele as sobras da massa envolta em filme plástico para poder utilizá-las em outras receitas. Pré-aqueça o forno a 170º C e leve a massa para assar ainda sem receheio por 20min. Para o recheio escorra e seque bem os camarões e carne de carangueijo e separe. Em uma tigela bata bem os ovos com o creme de leite e o queijo, tempere com sal, pimenta e noz moscada. Distribua os frutos do mar na massa pré-assada e cubra-os com o creme. Leve novamente ao forno por 30 a 35 minutos ou até que a superfície esteja firme e dourada. Deixe esfriar um pouco antes de servir, para a massa não se esfarelar ao ser cortada.

PS: quando morava em Fortaleza/Ce conseguia comprar lagosta a um preço bem mais camarada do que aqui em SP, eu trocava o camarão e a carne de carangueijo por lagosta pré-cozida cortada em tirinhas e a noz moscada por um toque de gengibre ralado. Fica divina!

PS2: se vc quer enriquecer a massa podre de sua quiche ou empadão, ou simplesmente dar um visual bacana para ela, recomendo acrescentar um pouco de sementes de linhaça. Afinal, não vai alterar em quase nada o sabor e vai ficar muito mais nutritiva.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

SALADA QUENTE DE ATUM

Não há nada melhor que uma salada acompanhada de algum ingrediente quente. Minha preferida é o duo croque monsiuer + salada verde, mas essa também é divina e vale por uma refeição. O atum temperado, morninho e recém saído do forno, solto em lascas bem suculentas, afaga qualquer estômago e prenuncia bem o começo de uma bela refeição. Delicie-se!

SALADA QUENTE DE ATUM - 1 porção

1 posta grossa de atum
¼ de pimentão vermelho em tiras
¼ de pimentão amarelo em tiras
¼ de pimentão verde em tiras
½ cebola branca fatias bem finas
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
Sal, pimenta do reino e orégano ao gosto
2 folhas de alface rasgadas
2 folhas de alface americana rasgadas
1 folha de chicória rasgada

Tempere o atum, os pimentões e a cebola com o sal, orégano e a pimenta do reino, regue-os com 1 colher de azeite. Asse no forno médio e pré-aquecido por 10min. Retire do forno, separe as cebolas e pimentões, e reserve. Tire a pele e espinhas do atum e descarte-as, desfie a carne em lascas grandes. Monte a salada verde em baixo, e jogue as lascas de atum ainda quente por cima. Salpique os pimentões e cebolas assadas por cima regue com mais azeite e sirve imediatamente. Se quiser transformar essa salada em uma refeição completa, acompanhe-a com crostatas de pizza bem fininhas e temperadas.

PUDIM DE LARANJA

Por esses dias estava folheando um livreto de receitas espanholas da Anne Wilson, pela editora Könemann, e me deparei com uma receita de pudim fácil e que aparentou ser deliciosa. Diferente de nós que fazemos nosso pudim com leite condensado, eles compensam essa ausência com uma boa quantidade de ovos e açúcar. No próximo fds vou encarar o forno e prepará-la. Mas enquanto isso não acontece, publico a receita para vcs.

PUDIM DE LARANJA - 6 a 8 porções

½ xícara de chá de água + 1 xícara de chá de açúcar (para o caramelo)
1 xícara de chá de leite
1 xícara de chá de creme de leite
1 xícara de chá de raspas finas de casca de laranja (rale somente a parte externa, com cuidado para não atingir a parte branca, pois ela amarga)
3 ovos + 3 gemas
1/3 de xícara de chá de açúcar

Ponha o forno para pré-aquecer a 160º C. Unte uma forma redonda de 20cm de diâmetro (não precisa ser ser forma de furo) com manteiga derretida. Ponha o açúcar e a água para o caramelo em uma panela e leve-a ao fogo, sem mexer e até o açúcar se dissolver por completo e tomar cor de caramelo. Desligue o fogo imediatamente e despeje o caramelo no fundo da forma untada (não precisa espalhar o caramelo pelas bordas). Ponha a água para o banho-maria para ferver. Em uma panela aqueça o leite, o creme de leite, e as raspas de laranja. Quando estiver quase fervendo, retire do fogo e deixe esfriar. Na batedeira ponha os ovos, as gemas e o açúcar e bata até a mistura virar um creme leve e claro (no mínimo 5 min). Acrescente aos poucos a mistura de leite (completamente fria) a mistura dos ovos, sem parar de bater. Ponha este creme na forma já com o caramelo. Pegue uma assadeira e ponha a água fervente até 1/3 da sua altura e com muito cuidado ponha a forma com o pudim no centro dela. Leve a assadeira ao forno por 45min ou até o pudim cozinhar e se solidificar. Retire a assadeira do forno com cuidado para não derramar a água no pudim, retire a forma do pudim e deixe-o esfriar um pouco. Desenforme o pudim em um prato de serviço, enquanto ele ainda está morno e o caramelo ainda está líquido. Para desenformar, com uma mão e a ajuda de um pano de prato segure a parte de baixo da forma com se segurasse uma bandeja, e com a outra mão ponha um prato grande em cima da forma. Segure bem o prato junto a forma e em um movimento rápido, vire a forma em cima do prato. Com cuidado ponha o prato em cima da mesa, para o caramelo não escorrer e com o pano de prato retire a forma quente. Deixe o pudim esfriar completamente e somente depois, ponha-o para gelar durante 6 a 8h antes de serví-lo. O livro recomenda serví-lo acompanhado de chantilly e morangos frescos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

MOLHOS À BASE DE NOZES

Por esses dias ganhei de minha querida amiga Edna Rocha um vidro de óleo de nozes e o desafio de criar alguma receita com esse nobre ingrediente. Andei pesquisando e além dele ser rico em antioxidantes, ômega 3 e tudo mais, ele é perfeito como tempero (não deve ser aquecido, senão perde boa parte do sabor e aroma) conferindo um sabor levemente adocicado, amadeirado e de fundo amargo. Perfeito para dar um toque sofisticado em aves, peixes, queijos e saladas. Além de ser um realçador de sabor em receitas com nozes (molho pesto). Por enquanto fico com essas receitas de molhos para saladas ou carnes, mas em breve postarei receitas que inventarei com esse óleo divino.


MOLHO DE GORGONZOLA E NOZES

3/4 xícara de chá de creme de leite fresco (se não tiver, improvise com o de caixinha, pois diferente do de lata ele é homogeneizado e não solta soro)
200g de queijo gorgonzola
2 a 3 colheres de sopa de nozes picadas
1 colher de sobremesa de óleo de nozes
sal e pimenta ao gosto

Amasse o gorgonzola, junte o creme de leite e acrescente os demais ingredientes mexendo bem com a ajuda de um garfo.

MOLHO DE NOZES

1 xícara de chá de nozes picadas
1 cabeça de alho grande com casca
1 colher de sopa de óleo de nozes
Sal e pimenta do reino ao gosto
Vinagre de vinho branco
Azeite de oliva extravirgem

Embrulhe a cabeça de alho com um pouco de azeite em papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido por 40min. Retire o alho do forno e deixe esfriar bem antes de abrir o papel alumínio. O dente de alho deve ter ficado macio (quase um purê) e adocicado. Retire as cascas e descarte-as. Coloque no liquidificador o alho, as nozes, o vinagre, o óleo de nozes e vá batendo pondo azeite aos poucos em um fio contínuo, até o molho ficar leve e cremoso como uma maionese. Tempere com sal e pimenta.

PESTO DE MANJERICÃO E NOZES

4 dentes de alho
1 colher de chá de sal
1 xícara de chá de folhas de manjericão, fresco
3 colheres de chá nozes sem casca
100 g de queijo pecorino ou parmesão ralado fino (o percorino faz toda a diferença)
1/2 xícara de chá de azeite
1 colher de sopa de óleo de nozes
Pimenta do reino ao gosto

Descasque os dentes de alho e passe-os pelo espremedor ou pique-os finamente. Ponha o alho em uma tigela e adicione o sal e misture muito bem e deixe descansar por uns minutos para o alho liberar seu óleo essencial e antioxidantes naturais. Lave as folhas de manjericão e seque-as bem. No liquidificador, junte todos os ingredientes e bata bem para triturar o manjericão e as nozes. Este molho geralmente é servido frio junto à massa recém cozida e ainda bem quente, ou em último caso, pode ser levemente aquecido.

MOLHOS DE MENTA OU HORTELÃ

Você sabe a diferença entre Menta e Hortelã?! Pois é, passei anos com essa dúvida boba, mas assim como eu, a maioria das pessoas confundem e trocam os nomes dessas ervas ultra-aromáticas e refrescantes. Só que uma é mais suave e indicada para culinária e a outra é amarga e forte, por isso indicada como materiaprima para artigos de higiene pessoal e remédios (http://mundoestranho.abril.com.br/alimentacao/pergunta_287604.shtml). Independente se em sua região a sua tradição é chamar a erva de uso culinário de menta ou hortelã, seguem duas receitas de molho para salada refrescantes e saborosos.

MOLHO CREMOSO DE HORTELÃ OU MENTA

1 xícara de chá de maionese
1/2 xícara de chá de iogurte
1/2 maço de hortelã ou menta picadinha (usar somente as folhas)
Gotas de limão a gosto
Sal ao gosto

MOLHO LEVE DE IOGURTE E MENTA OU HORTELÃ

1 pote de iogurte natural
1 colher de sopa de hortelã ou menta fresca, picada bem miudinha
½ colher de chá de pimenta síria
1 colher de azeite de azeite

Mais simples impossível, para qualquer um dos molhos misture todos os ingredientes com a ajuda de um garfo.

PS: Lembre-se de picar apenas as folhas da hortelã e não seus talos, pois eles têm gosto ruim. Esses molhos também ficam ótimos com comidas árabes.

MOLHO PARA SALADA – SHOYU, AZEITE E MOSTARDA

Toda salada por mais simples que seja deve contar com bons ingredientes, sempre frescos e bem escolhidos. Além disso, a alma de uma boa salada é o seu molho, seja ele o mais simples e suave ao mais encorpado e marcante, é ele que dá vida ao prato e transforma um amontoado de folhas qualquer em um delicioso começo de refeição. Por isso resolvi selecionar várias receitas de molhos para salada e começo com o mais trivial de todos. Divirtam-se e viva o verde!


MOLHO PARA SALADA – SHOYU, AZEITE E MOSTARDA

1/2 xícara de azeite extravirgem
3 colheres de sopa de mostarda dijon (se não tiver, improvise com a amarela comum)
1 colher de sobremesa de molho shoyu
Sal ao gosto (mas tanto a mostarda quanto o shoyu têm bastante sal)
Pimenta do reino moída
Orégano ou salsa desidratada
Suco de 1/2 limão

Em uma pequente tigela ou potinho plástico ponha todos os ingrediente e bata vigorosamente com a ajuda de um garfo, por 2 ou 3 minutos até ficar uma mistura homogênea e cremosa. Se o molho ficar parado muito tempo antes de servir, recomendo bater mais um pouco, pois a tendência do azeite é sempre se separar dos demais ingredientes e diminuindo a cremosidade do molho.

SUNOMONO (SALADA JAPONESA DE PEPINO)

Adoro comida Nipo-chinesa e entre elas há uma salada que é servida como entrada em todos os restaurantes orientais que eu adoro e não dispenso. Simples, poucos ingredientes e muito saborosa. Esta receita é tão versátil que se você incorporar umas fatias de peixe fresco cru, pode até transformá-la em uma refeição rápida e leve.

SUNOMONO (SALADA JAPONESA DE PEPINO) – 2 porções

1 pepino japonês fatiado o mais fino possível
1 cenoura pequena fatiada o mais fino possível (opcional)
5 bastões de kani kama descongeladas (barrinhas comestíveis sabor caranguejo)
1 colher de gergelim branco torrado (se quiser dar um look bacana, substitua a metade por gergelim preto)
100g de atum ou salmão fresco em fatias não muito grossas (opcional se você for vegetariano)
1 colher de sobremesa de sal

MOLHO AMAZU
4 colheres de sopa de vinagre de arroz (ele é mais suave e levemente adocicado)
2 colheres de sopa de açúcar (parece muito, mas não é)
2 colheres de sopa de água
1 colher de chá de sal

Ponha o pepino e cenoura depois de fatiados em uma peneira e tempere com o sal. Deixe desidratar por cerca de 15min. Desfie o kani kama cortando-o em tiras bem finas ou corte-o em fatias diagonais. Ponha o gergelim em uma frigideira em fogo baixo e vá mexendo para não queimar. Quando o gergelim começar a estalar e pular, apague o fogo e continue mexendo mais um pouco. Deixe esfriar. Agora faça o molho, em uma panela pequena, misture todos os ingredientes e leve ao fogo médio, mexendo bem até dissolver todo o sal e o açúcar. Não precisa ferver. Deixe esfriar. Leve a peneira com o pepino e cenoura até a torneira e lave bem para tirar todo o sal. Esprema bem para tirar o excesso de água, ponha numa saladeira ou em cumbuquinhas individuais, cubra com o molho e misture com cuidado. Por cima distribua o kani kama e as fatias de peixe, e leve à geladeira por no mínimo meia hora. Antes de servir salpique o gergelim torrado por cima.

ARROZ À GREGA

Já que estamos indo de receitas vintage, resolvi ampliar a lista de receitas de arroz, porque ele nunca é demais. E também não é porque a receita é antiga que ela deixa de ser boa. Não estou certo?! A moda não vai e vem? Então, as receitas que já foram moda décadas atrás também têm o mesmo direito. Assim, tanto para mim e quanto para vocês, vai uma excelente receita de arroz à grega. Mesmo que ela não exista na Grécia, pois, na realidade, se trata de uma receita brasileiríssima. Bom apetite!

ARROZ À GREGA – 6 porções

2 cenouras médias descascadas e em cubos bem pequenos
1 cebola pequena picada em cubos
150 g de vagem cortada em rodelas ou ervilha congelada
1 pimentão vermelho ou amarelo em cubos bem pequenos (opcional)
1 dente de alho descascado e amassado
1 folha de louro
4 colheres de sopa de azeite (como vai ao fogo, não precisa ser extravirgem)
2 xícaras de chá de arroz cru
4 xícaras de chá de água fervente
Sal e pimenta-do-reino ao seu gosto
100 g de presunto em cubos pequenos (opcional)
100 g de uvas passas (s/ sementes, please!)

O segredo dessa receita é cortar os ingredientes em cubos bem pequenos e do mesmo tamanho. Faça isso com a cenoura e o pimentão (lembre-se de descartar as sementes e parte interna branca do pimentão, pois é ela que dá a famosa azia). Cozinhe as vagens ou ervilhas (cubra-as com água, acrescente um pouco de sal e após ferver conte 4 a 5min). Se utilizar vagem, escorra-a, espere esfriar e corte em rodelas não muito grossas. Enquanto pica os ingredientes, ponha a água para ferver. Em outra panela, esquente metade do azeite e refogue a cebola até ela ficar transparente. Acrescente o alho e refogue mais um pouco. Coloque o arroz cru e misture bem, adicione a água fervente, a folha de louro e sal. Misture tudo, abaixe o fogo e deixe a tampa da panela entreaberta e cozinhe o arroz até água secar (mais ou menos 15min). Apague o fogo, tampe a panela completamente e deixe o arroz descansar por 5 minutos (assim ele ficará mais soltinho). Solte todo o arroz com um garfo e jogue fora a folha de louro. Em uma frigideira grande, ponha o restante do azeite para esquentar, junte a cenoura e refogue-a por 4 minutos até ela começar a amolecer, junte os outros ingredientes e refogue por mais 2 ou 3 minutos, tempere com um pouco de sal e pimenta, misturando bem. Acrescente o arroz e mexa até incorporar tudo. Sirva imediatamente.

SALPICÃO TRADICIONAL by Ivanilde Peixoto

Adoro salpicão! Talvez porque seja uma tradição de nossa família quando ela se agrupa para comemorar algo. Muita gente, muitos ingredientes e o resultado é sempre uma receita gostosa, perfeita pra acompanhar os enormes assados (peru, carneiro, porco, etc) típicos das nossas festas. Lá em casa (Fortaleza), gostamos da versão tradicional, bem anos 70, com muito creme de leite, passas, salsicha, etc. Com certeza um prato vintage e que perdura até hoje, graças à querida Tia Ivanilde que nunca deixa faltar uma farta travessa desta receita mais que aguardada por todos. Espero que curtam a receita tanto quanto minha família.

SALPICÃO TRADICIONAL by Ivanilde Peixoto – 8 a 12 porções

3 peitos de frango c/ pele
1 cubo de caldo de frango e 1 cubo de caldo de legumes
1 lata de milho verde
100g de passas s/ sementes
150g de ervilhas congeladas ou 1 lata de ervilhas em conserva
½ abacaxi pequeno descascado s/ miolo e cortado em cubos
1 lata de salsicha em conserva
150g de presunto cortado em cubos
2 maçãs verde ácidas c/ casca cortadas em cubos
1kg de batatas cozidas em cubos
1 lata de creme de leite
1 lata de maionese (usar a mesma medida da lata de creme de leite)
Sal e pimenta do reino ao seu gosto

Ponha os peitos de frango em uma panela, cubra-os com água, esfarele os cubos de caldo por cima e tampe. Deixe cozinhando até ficar macio (após ferver, conte 20min). Retire do fogo e deixe esfriar. Descarte as peles, separe um pouco de caldo e desfie todo o frango, descartando os ossos e cartilagens. Descasque as batatas e corte em cubos pequenos e uniformes para que cozinhem por igual. Leve a batata ao fogo, cobrindo-a de água, adicione sal e deixe ferver até amolecer (faça o teste espetando um cubo com o garfo, mas cuidado para não deixá-la amolecer demais), escorra e deixe esfriar bem. Se for usar ervilha congelada, proceda da mesma forma, em uma panela, cubra as ervilhas de água, adicione um pouco de sal e após levantar fervura conte 4 a 5min, escorra e deixe esfriar. Escorra as salsichas e pique-as em cubos. Escorra bem o milho verde e retire os cabelos de milho que sempre vem junto. Corte a maçã em 4 partes, retire o miolo e corte-a em cubos pequenos. Para a maçã não escurecer (oxidar), vá cortando e pondo-a em uma tigela pequena com água. Quando terminar de cortar todas e for utilizá-la, escorra bem. Em uma tigela grande junte todos os ingredientes secos (batata, frango, milho, maçã, etc) e misture bem. Numa tigela pequena junte o creme de leite, a maionese, um pouco do caldo do cozimento do frango, sal e pimenta do reino e misture bem. Use esse creme para temperar a mistura dos outros ingredientes, mexendo bem para incorporar tudo. Prove os temperos e corrija se necessário. Leve o salpicão à geladeira por 2 ou 3h antes de servir. Sirva gelado e sempre como acompanhamento de carnes assadas ou grelhadas. Se quiser servir em porções individuais de forma bem charmosa, ponha 2 colheres de sopa bem cheias de salpicão dentro uma folha de alface americana e polvilhe um pouco de páprica (doce ou picante) por cima.